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Pequeno relato da minha ida e volta ao “Fim del mundo”

Quarto capitulo:

Hoje continuarei a novela da corrente, pois aconteceu outra vez, mas agora mais perigoso, pois estava em deslocamento e não muito lento, mas graças a Deus não cheguei a cair, pois consegui controlar a moto e mesmo a corrente soltando a trava e ela caindo literalmente da moto, não enroscou no pneu nem em parte alguma da moto.

Depois de uma noite bem tranquila lá no hotel de Campo Novo do Parecis, saímos para Cuiabá, pois não mais iriamos ao encontro do amigo Zé Carlos devido a minha preocupação com a corrente decidimos segui direto para Capital do Estado, pois achávamos que lá conseguiríamos encontrar o kit da relação com aquele outro sistema de travamento que não solta.

Saímos bem cedo do hotel, como sempre tomamos o café no hotel mesmo, simples mais suficiente para nos alimentar no começo do dia, traçamos a rota pelo menor percurso até Cuiabá que seria estradas bem pavimentadas e retas quase todo o percurso, mas logo depois dos 200 km de estrada já aconteceu aquilo que estava temendo, a corrente soltou e foi aquele susto danado, consegui controlar a moto e não cair, mas estava agora sem poder continuar a viagem, pois não tinha mais emendas pra trocar e não tinha nem uma cidade por perto, então o jeito foi rebocar a motoca até aparecer um local onde pudesse fazer o reparo.

Tentamos primeiro parar uma caminhonete ou caminhão que pudesse transportar a moto, mas infelizmente não parava ninguém e tivemos mesmo de rebocar a moto. Ainda bem que meu companheiro de viagem é bem experiente nestas manobras e foi até tranquilo esse modo alternativo de se deslocar na estrada rsrsrsr

Rodamos uns 20 km numa velocidade constante, mais ou menos 50 km/h e chegamos a um posto de combustível onde tinha bastante caminhão parados, como disse, minha ideia era consegui um transporte até Cuiabá, mas nem um caminhoneiro queria levar a moto, então foi o jeito improvisar para continuar a viagem.

Conversando com um borracheiro que estava próximo de mim, fiquei sabendo que existia um mecânico de caminhão e tratores ali pertinho, então pensei, se o cara conserta trator, talvez desse um jeito de me tirar do prego, segui até a oficina do mecânico e para minha sorte ele tinha lá uma emenda de corrente de moto que cabia na minha. Só lembrando que apesar da corrente ter soltado e caído da moto consegui pegá-la de volta e trouxe comigo, só precisava de uma emenda para colocar no lugar e segui viagem e foi exatamente isso que fizemos, pois o Claudio que era o nome do mecânico de trator consertou a corrente e não nos explorou cobrando apenas o valor justo de um conserto deste tipo cerca de 30,00.

Seguimos para Cuiabá, mas sempre preocupado com a corrente, pois ainda não estava 100 % devido ter sido o mesmo sistema de emenda colocado, a de trava simples que já tinha soltado duas vezes nesta viagem. Chegando em Cuiabá fomos direto para autorizada em busca do kit, mas pra minha surpresa, ou melhor não foi tão surpresa assim, pois sei que essas autorizadas quase nunca tem o que se precisa, não tinha o kit com o sistema de trava “rebitada” que não solta, então o atendente nos informou que ali bem próximo tinha uma loja de moto peças que “talvez” encontrasse essa emenda, fomos até lá e “nadica de nada”, pois lá só tinha o mesmo tipo de emenda, mesmo assim resolvi colocar essa emenda nova, pois a outra que tinha sido colocada lá no Claudio dos tratores era improvisada e poderia soltar mais fácil que essa nova que tinha na loja, como era baratinha e lá mesmo colocariam achei por bem colocar.

Hoje rodamos 610 km sendo 20 rebocado, ou seja uma moto puxando a outra.

Após perdermos um tempão rodando dentro de Cuiabá que como toda cidade grande é horrível de rodar, conseguimos pegar a estrada com destino a Rondonópolis onde o nosso amigo André que nos daria apoio em sua cidade e onde tentaria consegui um kit para acabar com essa novela da corrente, mas isso conto no próximo capitulo, aguardem ok !!!


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