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Pequeno relato da minha ida e volta ao “Fim del mundo”

Quinto capitulo:

O relato de hoje será uma continuação do dia anterior, pois foram muitas coisas que aconteceram neste dia que resolvi dividir em partes, isso basicamente foi por causa da bendita emenda da corrente que coloquei, essa “coisinha” nos atrasou e muito nos primeiro dias e resolvemos pilotar mesmo a noite para consegui atingi o objetivo deste que já era o oitavo dia de viagem, isso contando com os 4 do barco é claro.

Após ter trocado a trava lá em Cuiabá, atravessamos a cidade e seguimos para Rondonópolis para encontrar com o André, que apesar de não o conhece pessoalmente, ele nos prestaria apoio lá na sua cidade, então partimos ao seu encontro. Vimos que rodaríamos a noite e que teria uma serra para atravessar, mas eu já conhecia bem este trecho, pois varias vezes já tinha passado por ele, então decidimos ir assim mesmo, esta parte do Mato Grosso tem um intenso movimento de caminhões, pois Rondonópolis parece a cidade dos caminhões e foi “pauleira” ultrapassar aqueles “bi-trens” na serra e principalmente porque já estava escuro quando chegamos no topo dela. Outro fator contribuinte foram as muitas obras que tinham na pista, pois esta rodovia está sendo privatiza e estão colocando pedágios.

Rodamos por mais ou menos 200 km basicamente a noite e quando finalmente chegamos a Rondonópolis já eram mais de onze horas da noite e para completar o André não tinha mandado a localização para chegarmos até ele, foram uns instantes de estresses antes de consegui falar com o André, afinal tínhamos rodado a noite para encontrar com ele e agora não conseguia contato, mas graças a Deus meu celular pegou sinal e consegui falar com ele que imediatamente se deslocou até o local onde nos encontrávamos e nos levou para seu apartamento que não era muito distante da li.

Agora já instalados e mais tranquilos podemos relaxar um pouco, nosso anfitrião é pessoa da mais alta estima, cara que merece ser chamado de AMIGO, claro que motociclistas se ajudam mutuamente, mas abrir as portas de casa para dois aventureiros assim não é tão fácil de achar, e o André fez isso e muito mais, pois nos preparou um jantar acompanhado de cervejas e muito bate papo sobre motos e viagens, com isso o tempo voou e já passava das duas da manhã quando conseguimos finalmente deitar um pouco, pois o corpo estava reclamando esse descanso.

Na manhã seguinte fomos tomar café e depois ir até a oficina onde o André faz os reparos de sua moto, pois nas muitas conversas que tivemos na noite anterior, ele tinha me dito que conseguiria resolver o problema da corrente e acabaria de uma vez por toda com a novela da corrente kkk

Dito e feito, pois na oficina onde fomos trabalha um excelente mecânico que também é motociclista dos bons e sanou minha pane, pois mesmo não achando um kit com trava de “rebite” na cidade, esse camarada fez uma emenda com rebite para colocar no kit novo que instalei, pois a corrente que estava na moto já tinha sofrido muito e como eu ainda teria muitas estradas pela frente não compensaria continuar com ela.

Esse dia, rodamos apenas 500 km até Campo Grande – MS que era nosso destino de hoje.

Agora sim ACABOU a novela da corrente e poderíamos segui tranquilo até Campo Grande aonde minha esposa chegaria no dia seguinte, pois a parti de Campo Grande ela seguiria comigo até Buenos Aires, mas isso é outro assunto que vou contar nos próximos capítulos ok


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